Globalização, helenismo e comunitarismo
IFCH – Departamento de História
Profª Drª Maria Regina Candido
Disciplina: História da Antiguidade Ocidental
Aluno: Fellipe Castanheira Soares
Matrícula: 2011.1.01414.11
Síntese de Globalização, helenismo e comunitarismo
Globalização foi um conceito que surgiu na economia americana e na imprensa inglesa, durante a década de 80. Entende-se por globalização o processo de interação e aproximação entre os povos, nos aspectos culturais, econômicos e sócio-políticos, visando uma hegemonia e homogeneidade no mundo.
Para o autor Jean Luc Ferrandérry o movimento de globalização se deu devido à abertura de fronteiras econômicas e a desregulamentação, que permitiu às atividades capitalistas expandirem seu domínio ao planeta. O surgimento de meios de comunicação eficientes e a facilidade em meios de transporte impulsionou o avanço deste processo. Já no contexto da Grécia antiga, temos o helenismo, que entende-se por cultura dos gregos. O processo de helenização, empreendido por Alexandre da Macedônia, teve como objetivo expandir a cultura grega e aproximar os atenienses aos povos desconhecidos, denominados bárbaros. O autor Arnald Momigliano no livro “Os Limites da Helenização” nos destaca que o helenismo proporcionou, entre outras, o contato dos gregos com as culturas estranhas, além da movimentação de ideais entre povos distintos. O autor ainda ressalva que apesar do contato com as diferentes culturas, os gregos permaneciam culturalmente da forma que são e os bárbaros que adquiriam a cultura grega.
Logo percebemos que apesar da similaridade existente entre globalização e helenização, já que os dois processos aproximaram diferentes povos e culturas, há uma diferença: não havia uma definição de economia na Grécia antiga, portanto não é correto afirmar que existiam interesses econômicos na helenização.
Por último, temos um movimento denominado comunitarismo, que surge na Europa, nas décadas de 80 e 90, como forma de