Globalização, communitarian theory e helenismo – uma abordagem comparada

Universidade do Estado do Rio de Janeiro
IFCH – Departamento de História
Profª Drª Maria Regina Candido
Disciplina: História da Antiguidade Ocidental

Aluno: Vitor Hugo Peyroton Esteves
Matrícula: 2012.1.03525.11

Globalização, Communitarian Theory e Helenismo – Uma abordagem comparada

A Globalização pode ser entendida como um processo recente, assim denominado nas duas últimas décadas, que vem ocorrendo aos olhos do mundo todo, e amplamente estudado e discutido por profissionais das mais diversas áreas, tais como economia, política, antropologia, sociologia, linguística, educação etc. Trata-se de uma nova realidade em que as fronteiras são dilatadas, com reflexos econômicos, políticos e culturais, aproximando as mais diferentes culturas e povos, tornando todo o planeta mais acessível a cada indivíduo sob vários aspectos, e de forma aparentemente irreversível. Uma nova ordem mundial, defendida por muitos, criticada por tantos outros, mas inevitável e de avanço paralelo ao do desenvolvimento tecnológico, este aliás, um dos seus maiores facilitadores, visto que os meios de comunicação cada vez mais rápidos e eficientes sempre foram alguns dos maiores aproximadores de fronteiras da história. Voltando à antiguidade, temos na Helenização um processo semelhante ao da Globalização, no tocante à expansão da cultura grega pelos povos bárbaros da Europa e Ásia, notadamente durante as conquistas de Filipe da Macedônia e seu filho Alexandre, que constrói um vasto império. Em que pese o fato de ser comum no mundo antigo a imposição da cultura do vencedor ao vencido, o Helenismo foi assumido mesmo por seus conquistadores, como ocorreu no caso dos romanos, quando da conquista da Grécia. Porém, a expansão das possessões macedônicas não tinha o caráter notadamente econômico da Globalização moderna, restando aí a grande diferença entre os dois processos. Já nos dias atuais, em contraposição ao mundo globalizado, surge um movimento denominado Comunitarismo,