GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA
Introdução A Globalização da economia, na sua essência, é conhecida desde o início dos postulados clássicos onde Adam Smith, David Ricardo e Stuart Mill já admitiam a importância do comércio internacional. É interessante conhecer a este respeito o pensamento de Stuart Mill: “Os efeitos do comércio exterior, do ponto de vista moral, são ainda mais importantes do que suas vantagens econômicas. No estado atual do progresso humano, é de grande importância que as nações intensifiquem seus contatos, confrontando-se formas de pensar e de ações distintas daqueles com que cada uma está familiarizada. O comércio pode hoje desempenhar o papel que antes era realizado pela guerra: pôr os povos em contato. Os benefícios daí resultantes são excepcionalmente altos e multilaterais. Não há nação que não necessite observar hábitos, normas de condutas e técnicas praticadas além de suas fronteiras.” Portanto a globalização, na sua mais simples acepção, é a “quebra das fronteiras econômicas” entre as nações.
Delimitação do tema
O impacto da globalização na economia brasileira é o tema abordado, buscando relatar de forma objetiva e clara, o surgimento, o desenvolvimento desse processo, o impacto no setor industrial que atingem o nível de emprego os impactos que a globalização ocasiona na economia brasileira.
A Globalização para uns trata-se de uma onda histórica que aponta como âmago a explosão do mercado econômico com conseqüente derrocada dos entraves de ordem cultural, institucional e acima de tudo mercantil. Para outros o processo de globalização é a mais violenta e maquiavélica forma de dominação viabilizada por uma considerável massa de capital financeiro ocioso, ou seja, aquele que não gera produção nem empregos. Com o investimento de tecnologia das indústrias, empresas multinacionais, diminuindo e impossibilitando a geração de novos empregos, extremamente necessária, devido ao “desemprego tecnológico” – denominação