GLEDSON
Criar uma empresa competitiva, forte, capaz de resistir às eventualidades decorrentes da globalização, da formação de blocos econômicos, de novas tecnologias e até mesmo das ações guerrilheiras de concorrentes menores; ou ainda, de novos players – é possível, não é fácil e significa, fundamentalmente, CRIAR E SUSTENTAR UMA MARCA FORTE. E criar uma marca forte, significa CRIAR UMA MARCA QUE DESPERTE A EMOÇÃO DO CONSUMIDOR. Portanto, o desafio para qualquer organização que pretenda ter uma marca forte não é apenas o de manter-se competitiva no desenvolvimento de produtos e serviços. O valor percebido pelo consumidor não é, e nunca foi, apenas decorrente dos benefícios de um produto ou da acessibilidade com que recebe um serviço. Os desafios de se construir e sustentar uma marca forte estão na capacidade de se estabelecer uma relação íntima e duradoura do consumidor com a empresa, “criando um encantamento, um espírito, uma emoção, uma personalidade bem definida”.
Analisando-se algumas das marcas mais valiosas do mundo, percebemos que o que elas têm em comum é um conceito emocional bem definido, uma personalidade que chega a valer muito mais do que a própria empresa. Como exemplos, a Coca-Cola, na década de 90 tinha sua companhia contabilizada em US$ 2 bilhões e sua marca, US$ 35 bilhões – BMW, valor da companhia US$ 4 bilhões e valor da marca US$ 18 bilhões e Kraft Foods, valores de US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões, respectivamente.
Estas empresas não vendem refrigerantes, artigos esportivos ou carros – despertam sentimentos, provocam sensações, geram identificação. O conceito emocional de Nike, a forma como é sentida pelo consumidor é a de “Um espírito cosmopolita revolucionário”, Coca-Cola significa “Emoção e vitalidade”, Omo transmite “Reconhecimento”, BMW é “Poder e sofisticação”, Calvin Klein é sinônimo de “Sofisticação Simples”, apenas para citarmos algumas grandes e valiosas marcas.
Não se trata de uma tarefa fácil, exige um trabalho