Giro de estoque de duas distribuidoras de Combustível QAV
Tomamos como exemplo as distribuidoras de combustível QVA (querosene de aviação) da Petrobras, que estão instaladas nos Aeroportos de Congonha (CGH) e Santos Dumond (SDU), e o cliente TAM Linhas Aéreas, na operação Ponte Aérea CGH/SDU/CGH.
Sabemos que a TAM opera as aeronaves AIR BUS A319 na Ponte Aérea, e o consumo médio de cada aeronave no trecho CGH/SDU são 2.500kg de QVA e no trecho SDU/CGH são 2.900kg de QVA, na aviação comercial o combustível no Brasil é medido em kg, e em alguns países em Lbs, estes cálculos de consumo de combustível é em condições normais de tráfego aéreo e meteorologia, não leva em consideração os desvios meteorológicos na época do verão nem o fechamento dos aeroportos devido condições adversas da meteorologia e nem tráfego aéreo.
A TAM começa sua operação em CGH com o voo 3900 e encerra com o 3960 e em SDU com o voo 3901 e encerra com o 3961, num total de 60 decolagens de cada aeroporto, sendo assim abastece em cada aeroporto respectivamente:
CGH 2.500 x 60 = 150.000kg de QVA por dia.
SDU 2.900 x 60 = 174.000kg de QVA por dia.
CGH 150.000 x 30 = 4.500.000kg de QVA por mês.
SDU 174.000 x30 = 5.220.000kg de QVA por mês.
Trabalhando com um estoque mínimo exigido pela ANP de 05 dias, teremos:
CGH 150.000k x 5 = 750.000kg de QVA de estoque mínimo.
SDU 174.000 x 5 = 870.000kg de QVA de estoque mínimo.
Sendo assim, teremos um giro de estoque, apenas para atender a TAM na Ponte Aérea:
CGH 4.500.000 / 750.000 = 6 vezes por mês e 72 vezes por ano em média.
SDU 5.220.000 / 870.000 = 6 vezes por mês e 72 vezes por ano em média.
Exigindo uma logística imensa para atender somente a TAM Linhas Aéreas nos dois aeroportos principais da Ponte Aérea, e um esforço para que seus clientes não tenham atrasos nas suas decolagens nem suas operações prejudicadas por falta de combustível, pois o serviço de aviação é de extrema importância para o País, e a economia como um todo. Todo e qualquer