Ginástica artística nas escolas
2009
A INSERÇÃO DA GINÁSTICA ARTÍSTICA NO AMBIENTE ESCOLAR Douglas de Almeida Cipriano1 Virgínia Mara Próspero da Cunha2
I. INTRODUÇÃO
Iniciada por Basedow e Guts Muths, a Ginástica se desenvolveu na Alemanha com a impulsão dada por Friedrich Ludwig Jahn, o denominado pai da ginástica (Turvater), o grande precursor da Ginástica Olímpica, hoje Artística3, pelo mundo inteiro (PUBLIO, 2002, p.22). Segundo Publio (2002, p. 32), a Ginástica surgiu graças à “Batalha de Jena”, apresentada por confrontos entre a França e a Prússia no século XVIII, na disputa de territórios, perdendo os prussianos. Jahn, analisando esta situação, resolveu incitar a mocidade prussiana para se preparar fisicamente a fim de expulsar o exército invasor. Jahn, dos anos de 1811 a 1844, construiu três locais ao ar livre onde era praticada a ginástica artística na Alemanha, no Volkspark Hasenheide, chamados de Turnplats (local de Ginástica). O primeiro local foi de 1811 a 1812, o segundo de 1812 a 1820 e o último de 1844 a 1934. Posteriormente, os aparelhos foram transferidos a locais fechados devido ao “Bloqueio Ginástico”, de 1820 a 1842, contribuindo para o crescimento da prática da ginástica, posteriormente proibida pelo governo prussiano (PUBLIO, 2002, p.37-46). É a partir de então que surgem os aparelhos que compõem a ginástica artística da atualidade, criados nos locais de ginástica – Turnplats. Na Ginástica Artística são comuns, no programa de competição masculino e feminino, o solo e o salto sobre a mesa, existindo exclusivamente para os homens a barra fixa, as paralelas simétricas, as argolas e o cavalo com alças, e para as mulheres a trave de equilíbrio e as paralelas assimétricas (feminino), sendo, no entanto, muito evidentes, as semelhanças entre este aparelho e a barra (MOREIRA, 2007).
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Graduando em Educação Física – Universidade de Taubaté. Profa. Dra. Virgínia Mara Próspero da Cunha – Dep. Educação Física -