Introdução Os recursos tecnológicos têm ocupado grande espaço e importância em nosso cotidiano. No meio ocupacional as máquinas substituem o trabalho humano em inúmeras funções, embora seja inegável a relevância e agilidade que estes recursos nos oferecem, também podemos afirmar que em determinadas funções o trabalho humano é insubstituível. Outro aspecto que queremos abordar é o fator globalização, independente de onde as empresas estejam sediadas e de qual a sua proporção, facilmente elas estão conectadas com o mundo e têm acesso a grande maioria dos recursos oferecidos, sendo assim um dos segredos das empresas de sucesso são as pessoas diferenciadas que nelas trabalham. Os profissionais/trabalhadores são a alma da empresa, para tanto oferecer medidas que melhorem suas condições de vida e de trabalhos, proporcionarão benefícios para empregados e empregadores. A ginástica laboral e a ergonomia, juntamente com as demais medidas adotadas pelas empresas, visam tornar o local de trabalho um ambiente mais humanizado e seguro. Para tanto, este artigo tem como objetivo apresentar as questões relacionadas à atuação do profissional de Educação Física nas áreas da ginástica laboral e da ergonomia, sob uma ótica humanizadora, aliado a investigação das representações sociais, com o intuito de apresentar à sociedade acadêmica e profissional ferramentas, para uma atuação cada vez mais relevante e comprometida com o seu público. Inicialmente faremos uma abordagem sobre o profissional de Educação Física e a intervenção em ginástica laboral, bem como seus objetivos e características. Posteriormente trataremos sobre ergonomia e finalizaremos abordando a cerca da relação com os trabalhadores e as representações sociais.
1. O Profissional de Educação Física e a intervenção em ginástica laboral De acordo com a Associação Brasileira de Ginástica Laboral (ABGL), a Resolução CONFEF nº 073/2004, compete unicamente aos Profissionais de Educação Física as