ginastica de academia
Pico de torque e relação isquiotibiais/quadríceps de idosas praticantes de ginástica em dois grupos de convivência no contexto Passo Fundo - RS
Letícia Lopes*, Ângelo Bonaldo Dalmut**, Leonardo Siqueira de Azevedo***,
Viviane Valério***, Nilciane Coppatti***, Cleiton Chiamonti Bona****
Resumo
O principal objetivo desta pesquisa foi analisar os efeitos das aulas de ginástica sobre os músculos flexores e extensores da coxa de 68 idosas, com idade superior a sessenta anos, pertencentes aos grupos do Creati e do Dati, dos bairros São José,
Santo Antônio e Jaboticabal do município de Passo Fundo. Para tanto, observou-se o equilíbrio muscular, visando à prevenção contra possíveis quedas e lesões. Com o uso do dinamômetro isocinético da marca Biodex™, modelo Multi Joint System
3 Pro computadorizado, disponibilizado no Laboratório de Biomecânica da Universidade de Passo Fundo, efetivou-se a medida de força máxima dos músculos da coxa em movimento de flexão e extensão, nas velocidades angulares de 60/s,
180º/s e 240/s, através do pico de torque
(PT). Foram demonstrados desequilíbrios musculares de força, considerando a rela-
ção isquiotibiais/quadríceps (RI/Q), e analisados os resultados com a aplicação do teste “t” de Student, utilizando-se p< 0,05.
Constatou-se que, nos resultados de PT, o
Dati obteve média estatisticamente maior em comparação ao Creati na extensão do joelho direito e esquerdo em 180/s e na extensão do joelho esquerdo na velocidade de 120/s. Ambos, na RI/Q, obtiveram resultados inferiores a 60% em menores velocidades e, em velocidade de 240/s, alcançaram o valor citado, o que evidencia o desequilíbrio muscular. Percebeu-se a necessidade de pesquisas nesta área para melhor objetivar as aulas para idosos, pois a infraestrutura do local das atividades não constitui fator decisivo para o desenvolvimento do equilíbrio muscular.
Palavras-chave: Idosos. Dinamômetro de força muscular. Torque.