Gilgamesh
A trajetória de Gilgamesh o mostra como um grande conhecedor das coisas do mundo, inclusive de sua origem e de coisas existentes nas profundezas dos mares. Mas o rei Gilgamesh era despótico e dentre as várias obrigações que impunha a seu povo encontrava-se a construção de uma gigantesca muralha fortificada ao longo da cidade de Uruk. O povo amedrontado com o trabalho imensamente fatigante clamou pela ajuda da deusa Ishtar, que os ouviu e enviou Enkidu. Este, que era protegido da deusa e vivia nas florestas de cedros, deveria desafiar e vencer Gilgamesh em um duelo, matando-o em seguida. Ao chegar ao palácio do rei, iniciou o combate. Entretanto, não houve vitoriosos, sendo que Gilgamesh e Enkidu se tornaram amigos. A amizade os levou a diversas aventuras, destruindo monstros e harmonizando o mundo.
Porém, Ishtar sentiu ciúmes da amizade e tentou seduzir Gilgamesh que, sabendo que aquele que amasse a deusa morreria, não aceitou ser seu amante. A deusa com muita ira pela recusa decidiu matar o amigo de Gilgamesh, Enkidu, infligindo a ele uma doença que o deixou agonizando por doze dias antes de morrer. Com a perda do amigo, Gilgamesh resolveu ir atrás de novas aventuras, o que o levou a encontrar Utnapishtim, um homem imortal que revelou um triste mistério dos deuses: em tempos remotos os deuses haviam decidido submergir a terra de Shuruppak, mas que ele, pela sua devoção, havia recebido ordens de construir uma