Gilberto freyre
Gilberto Freyre
Antropólogo e sociólogo brasileiro, criador do conceito de Luso-tropicalismo.
Nasceu no Recife, Pernambuco, Brasil, em 15 de Março de 1900; morreu no mesmo local, em 18 de Julho de 1987. Nascido numa família tradicional de Pernambuco de senhores de engenhos de açucar, de um pai professor catedrático de Direito, livre-pensador, e de uma mãe católica e conservadora, aprenderam as principais línguas modernas e o latim durante a adolescência, tendo dado a sua primeira conferência pública, em Paraíba, sobre "Spencer e o problema da educação no Brasil" em 1916.
Após ter concluído os estudos no Brasil, foi para o Texas onde concluiu a licenciatura, indo depois para Nova Iorque onde, em 1922, tirou o Mestrado em ciências sociais na Universidade de Columbia com uma dissertação intitulada Social life in Brazil in the middle of the 19th century. Correspondente do Diário de Pernambuco durante a sua estadia nos Estados Unidos mostrou-se sempre muito crítico do «American Way of Life».
Nesse ano viajou pela a Europa, visitando Paris, Berlim, Munique, Nuremberga, Londres e Oxford. Nesta cidade universitária inglesa falou sobre o «donjuanismo» peninsular, no Oxford Spanish Club, defendendo que o relacionamento sexual do colonizador português com mulheres nativas tinha como objetivo conquistar novos fiéis.
Depois de Oxford visitou Lisboa e Coimbra, onde se encontrou tanto com membros da Seara Nova como com os monárquicos do Correio da Manhã, jornal do qual se tornou correspondente no Brasil. Depois da sua curta estadia em Portugal regressou ao Brasil, após 5 anos de ausência.
O Brasil e o Pernambuco do pós Primeira Guerra Mundial prosperavam devido ao aumento do preço das matérias-primas. Mas os hábitos não tinham mudado, e Gilberto Freyre, com a experiência e os hábitos ganhos nos Estados Unidos e na Europa, decidiu então escrever um conjunto de artigos pedagógicos, à maneira das Farpas de Ramalho Ortigão.
As suas opiniões não foram bem