GH e Execício
O GH, também conhecido como
somatotropina ou hormônio somatotrófico, é o mais abundante hormônio secretado pela adenohipófise Existem receptores de GH em diversos
tecidos corpóreos, tais como: músculos esqueléticos, fígado, rins, pâncreas, coração, intestino, pulmão e cérebro. A maior parte do GH na circulação apresenta-se ligado a proteínas transportadoras específicas
Em geral, adultos saudáveis apresentam um
ritmo circadiano de liberação do GH (~ 0,5 mg/dia), que é lento e estável, seguido de abruptas secreções de pico (15-20 μg/L)
Fisiologicamente, é somente durante o sono que homens apresentam maior secreção do
GH e, ainda assim, esta é, na maioria das vezes, menor que a secreção observada em mulheres (Van Cauter, Copinschi, 2000).
No decorrer do desenvolvimento humano, a
secreção do GH em ambos os sexos alcança concentrações máximas nos períodos de crescimento, principalmente na adolescência
(Tirapegui, Fukushima, Grimaldi, 1993).
Diversos fatores podem influenciar a
secreção do GH, incluindo o estado nutricional
(Tirapegui et al.,2005), a quantidade de sono
(Van Cauter, Copinschi, 2000) e de gordura corporal (Lange et al., 2004), o estresse
(Bonifazi et al., 1998) e a prática da atividade física ou grau de treinamento (Gomes et al.,
2004).
Entre os efeitos indiretos do GH, o mais
importante é a modulação da síntese do IGF1. O IGF-1, que antigamente era chamado de somatomedina C, é o grande mediador dos efeitos anabólicos do GH, principalmente relacionados ao crescimento em estatura
(Tirapegui et al., 2005).
A principal fonte de IGF-1 na circulação é o
fígado, sendo que sua síntese e liberação são influenciadas por diversos fatores, entre os quais: a concentração de GH, o estado nutricional, a composição corporal e a concentração de hormônio s e metabólitos
(Tirapegui, Fukushima, Grimaldi, 1993). O
IGF-1 hepático age como hormônio, estimulando o