Explosivos
Breve Histórico
A pólvora foi, sem dúvida, o primeiro passo para o desenvolvimento dos produtos conhecidos hoje como explosivos. Inicialmente utilizada pelos chineses como pirotécnico passou com algumas modificações a propelente de projeteis e armamentos em geral.
No fim da idade média (por volta de 1354 d.C.), na Europa, o monge Shwartz obteve mistura explosiva semelhante a dos chineses, que foi em seguida sendo adotada e aplicada, em suas diversas formas e variações, para fins bélicos.
O segundo passo foi dado em 1847 com a descoberta da Nitroglicerina pelo italiano Ascanio Sobreno. Foi uma verdadeira revolução, pois este preparado oferecia um poder de explosão muitas vezes maior que o da pólvora. Porém era muito perigoso quando submetido a movimentos bruscos.
Em 1863 o Sueco Alfred Nobel superou este inconveniente adicionando diatomácea a Nitroglicerina. Produzindo desta forma a Dinamite: explosivo potente que oferecia ao mesmo tempo boas condições de segurança.
A casualidade por outro lado, em 1923, na cidade alemã de Oppau, deu existência industrial a outro membro da família dos explosivos, quando ao tentar-se dinamitar uma partida de Nitrato de Amônio que havia empedrado pela ação da umidade provocou-se enorme explosão.
De outro acidente nasceu o ANFO (Amonium Nitrate and Fuel Oil) mistura de Nitrato de Amônio e Óleo Diesel, quando o choque entre dois navios, carregando os dois produtos, resultou em incêndio seguido de violenta explosão que arrasou o Porto de Texas.
Completando a família dos explosivos nasceram em 1958 as Lamas Explosivas: misturas em proporção adequada de Nitrato de Amônio, Óleo que pela enorme quantidade de energia útil desenvolvida, apresentam grande capacidade de trabalho na ruptura de rocha e materiais duros em geral.
O explosivo utiliza a energia para arrancar o maciço rochoso que está adiante dele, no sentido da face livre ou linha de menor resistência. Em furo suficientemente adensado, um explosivo pode