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José Murilo de Carvalho- A Construção da Ordem.
Capítulo 1: Elites políticas e construção do Estado.
Estrutura do texto.
Conclusão:
A vinculação que se tem entre elite e a dinâmica social é uma das boas características das abordagens clássicas do fenômeno das elites políticas. A classe política de Mosca e a elite dirigente de Pareto ambas, tem início e somem em razão de processos sociais globais. A força e a persuasão são dois resíduos principais que está vinculada a ciclos econômicos e intelectuais. Em termos substantivos nem Pareto e nem Mosca conseguiram fazer afirmações precisas sobre o aparecimento das elites. Pareto tem a sua atenção focada ao psicologismo dos resíduos que se alternam num ciclo fechado de coerção-persuasão. O pêndulo força-persuasão iria, se mover em paralelo com a dicotomia, rendeiros especuladores, sem ligação de causalidade em qualquer sentido. Apesar de Mosca abordar mais o tema, este também não conseguiu ter uma abordagem precisa das relações entre elites e mudanças sociais. O perfil das forças sociais tem um perfil parecido na classe política. Desse forma, podemos notar que o predomínio social da força conduziria a um governo de guerreiros, da riqueza a um governo de plutocratas, da religião a um governo de sacerdotes, e assim por diante. No estudo de Mosca classe política não encontra-se a influência que poderiam ter em sua formação e manutenção às próprias estruturas políticas, e em especial o Estado. As elites políticas europeias parecem ter se constituído ao longo de um processo de tensão polar, de um lado tinha-se a dilatação do poder dos funcionários reais e do outro lado tinha-se a pressão de grupos sociais dominantes pela representação política. O Estado moderno europeu veio a crescer no século XIII num processo de implosão política. O processo ordenou a concentração do poder nas mãos dos monarcas em agravo da própria Igreja e da nobreza. A constituição da burocracia central,