Gestão
Gerir uma escola é um trabalho nada fácil. São vários aspectos que precisam de atenção ao mesmo tempo: pedagógico, financeiro, estrutural, questões relacionais entre professores, pais, alunos e alunas, dentre outros; e as constantes mudanças socioculturais não permitem mais uma administração centralizada. Hoje, precisam-se dividir as responsabilidades e decidir coletivamente as ações e objetivos.
O conceito de Gestão está ligado a outras demandas, tais como a exigência de uma educação de qualidade, a emergência da sociedade do conhecimento, as conquistas políticas educacionais contemporâneas, as pesquisas científicas no campo da administração e gestão da educação escolar. Neste sentido, o gestor (diretor da escola) deverá concentrar seu olhar em três direções sistematicamente.
Neste sentido, a ação do gestor vai além dos aspectos administrativos, burocráticos, escriturários. Ele torna-se o principal catalisador, que se compromete com a comunidade em proporcionar um serviço de qualidade, com competências para organizar os trabalhos administrativos burocráticos, liderar politicamente, ou seja, ter a legitimidade da sua função e acima de tudo exercer o trabalho pedagógico.
Porém, diferentes concepções de gestão têm-se configurado no cenário educacional brasileiro. Dentre elas, destacam-se:
Percebe-se que a proposta democrático-participativa busca a participação de professores, funcionários, conselhos, supervisores, representantes de pais e alunos, mediados, ou melhor, catalisado pela direção. Para que isso ocorra, há valorização do planejamento, da organização, do processo avaliativo, das tomadas de decisões dos agentes educacionais, objetivando êxito nos objetivos específicos da escola e principalmente no processo de ensino-aprendizagem.
Mesmo existindo diferentes concepções de Gestão, não se pode escamotear o conteúdo cultural dos indivíduos, ou seja, não se pode negar que fatores do imaginário, da formação, da bagagem cultural