Gestão de Investimento 4º lugar do V Prêmio Contador Geraldo De La Rocque – Abril – 2004 Revista Pensar Contábil – Ano VI – n° 26 – Nov/dez 2004 a Jan de 2005. 1 – Aspectos Introdutórios O sucesso empresarial e a maximização do retorno para o acionista são os “alvos” almejados pelos gestores em um cenário cada vez mais concorrido. A vantagem competitiva tornou-se temporária, pois as empresas passaram a imitar seus concorrentes em um ritmo acelerado sendo incompatível com a necessidade de tempo e recursos para viabilizarem planejamentos que sustentem uma gestão segura. O êxito da continuidade é cada vez mais um desafio não só para os gestores, mas também para todos aqueles que direta ou indiretamente dependem deste sucesso. A assertividade decisória está pautada em três decisões básicas: operacional, de investimento e de financiamento. São elas que norteiam a preparação estratégica e a condução operacional do negócio visando o alcance do diferencial corporativo. No planejamento de um negócio, o gestor tem basicamente três funções essenciais: (a) conhecer com detalhe sua logística operacional e as condições para torná-la competitiva; (b) definir o montante de recursos financeiros necessário para viabilizar seu processo operacional e gerar retorno para os investidores e (c) conhecer a fonte e as condições de captação de recursos para realizar os investimentos necessários. Na literatura existente encontram-se as propostas para se estruturar a operação através de modelos de custeamento, de preço, de ponto de equilíbrio e de orçamento. Também encontram-se modelos sobre a decisão de investimentos como por exemplo, (VPL 1 e TIR 2) e de financiamento como (CAPM3, WACC 4, EVA5, entre outros ). Estes modelos visam encontrar a melhor decisão que maximize a riqueza do acionista. Entretanto, na prática empresarial, pouco se estuda sobre a eficiência do montante a ser investido por uma companhia. Estamos aqui nos referindo ao