Gestão na saúde pública
A Coordenadoria de Saúde recebeu o chamado do Ministério Público que fez uma visita à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes a convite do Conselho Regional de Medicina. Fomos o Conselho Regional de Medicina, o Ministério Público e a OAB Sergipe, nós fomos lá porque havia uma denúncia de que não tinham luvas. Imagine uma unidade de saúde daquela natureza, na sala de cirurgia, só tinham cinco pares de luvas para passar uma noite, pondera a coordenadora de Saúde Pública da CDH, Maria Angélica Rezende.
As entidades presentes na maternidade constataram diversas irregularidades: falta antibiótico falta de Profenid, não tem sonda de aspiração para crianças, não tem luvas estéreis. Tenha paciência! Em uma unidade daquela, que atende pacientes de risco, faltar antibióticos, faltar materiais que são essenciais para se fazer uma assepsia?, questionou, a advogada Maria Angélica.
Segundo ela a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, é especializada em partos de alto risco, a falta de medicamentos deste tipo cria um estado de vulnerabilidade para os pacientes, os quais correm o risco de infecção. Se correm o risco de infecção, as pessoas que estão ali, estão sendo enganadas, pois elas vão certas que vão ter o melhor atendimento porque são pacientes especiais, destaca a Coordenadora de Saúde Pública.
Gestão da Saúde Pública
De acordo com Maria Angélica, não se trata apenas de uma Unidade de Saúde isolada, em todas as unidades de atendimento médico públicas, no estado de Sergipe, faltam medicamentos. A Fundação Hospitalar de Saúde, que foi guiada a resolver este tipo de problema, está devendo R$300 mil só a uma distribuidora. O Estado, a essa mesma distribuidora, deve