Gestão na era do conhecimento

Gestão de Empresas na Sociedade do Conhecimento

Marcos Cavalcanti, Elisabeth Gomes, André Pereira
Editora Campus (2001)

Parte 1 – Conhecimento como fator produtivo

Vemos a crescente onda da valorização do capital intelectual nas mais diversas atividades, e com essas, alguns abismos que se criam em contra partida desse desenvolvimento do conhecimento.

Hoje podemos ver claramente como este tema e seu uso como fator decisivo na perpetuação das empresas, tem trazido, não só apenas desenvolvimento, mas com isso também, tem aumentando a riqueza mundial conforme citado:

” ...55% da riqueza do mundo advêm do conhecimento e dos denominados bens ou produtos Intangíveis.” (OCDE1,1999)

Outro relatório da OCDE de 1998, apontou o uso do conhecimento como responsável por mais de 50% do PIB dos países desenvolvidos, através das reduções dos custos, este também mostrou um aumento na escolaridade exigidas além de mostrar uma diminuição de do emprego no setor industrial paralelamente ao aumento em setores de alta tecnologia.

“Nesta nova sociedade, a riqueza será gerada pela inovação, e esta, pela capacidade de agregar conhecimento aos produtos e serviços oferecidos. (Drukcker2, 1997)”

Hoje podemos definir dois tipos de negócios intensivos em conhecimento: o primeiro em que o conhecimento é, efetivamente, o produto final, (knowledge business), ensino e consultoria por exemplo; E o segundo em que o produto é gerado pelo uso do conhecimento, (knowledge-based business), um projeto de arquitetura por exemplo.

Olhando para este novo horizonte de negócios, também temos que olhar com novos olhos para nossos clientes, podemos classifica-los em um mix de três tipos: aqueles que trazem retorno financeiro, os que trazem retorno de imagem e os que fazem a empresa mais profissional.
Estes clientes hoje tem um poder muito mais ampliado nas mãos, ele sabe o que tem comprado e conhece a