Gestão financeira de estoques
Os administradores usualmente tem uma posição ambivalente em relação a estoques: * Por um lado, são custosos e absorvem grande quantidade de capital que poderia estar sendo investido em outras atividades; * Por outro lado, proporcionam certo nível de segurança em ambientes complexos e incertos.
Afinal, o que é estoque?
Estoque pode ser definido como acumulação de recursos materiais em um sistema de transformação. As operações de forma geral mantém algum nível de estoques, em geral para segurança.
Exemplos: Hotel: Produtos alimentícios, itens de toalete, materiais de limpeza. Loja de varejo: Bens a serem vendidos, embalagens. Fábrica de televisores: componentes, matéria-prima, produtos acabados e em processo.
Custos dos Estoques
Os estoques são onerosos para a empresa, pois a sua manutenção implica a geração de vários custos:
1-) Custos de colocação do pedido: custo das transações necessárias a reposição do estoque. Envolvem custos administrativos (emissão de pedidos, telefone, correio, contratos), tempo de funcionários e custo de transporte da compra.
2-) Custos de desconto de preços: em muitas indústrias os fornecedores oferecem descontos sobre o preço normal de compra para grandes pedidos e eventualmente podem impor custos extras para pequenos pedidos.
3-) Custos de capital de giro (custo de oportunidade): logo que colocamos um pedido de reabastecimento os fornecedores vão demandar pagamento por seus bens. Quando vendemos também demandaremos pagamento de nossos clientes. Usualmente, contudo pagamos os fornecedores antes de receber de nossos clientes o que gera uma necessidade de recursos para financiar a operação conhecida como necessidade de capital de giro. Esta necessidade gera custos: • O capital de giro pode exigir empréstimos bancários ou desconto de duplicatas; • Estes recursos poderiam ser aplicados e render juros em vez de estarem em estoques.
4-) Custos de armazenagem: