Gestão escolar
Claudia De Souza
A passagem da sociedade industrial para a sociedade da informação nos apresenta um novo modelo de pensar as relações. Diante desse contexto, a escola deve se questionar sobre qual é o seu novo papel. Com a promulgação da Lei n° 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 20 de dezembro de 1996, estabelecem muitas mudanças e uma nova relação da escola com sua comunidade, com seus profissionais, com seu entorno e, sobretudo, com sua prática pedagógica. É necessário propiciar aos profissionais da educação, uma visão sistêmica do modelo de gestão; a escola não está isolada, mas inserida em uma realidade e com esta deve atuar e interagir. Devido a essas mudanças cito as principais dificuldades encontradas pelos docentes quando não há uma Gestão Participativa no ambiente escolar e as possíveis mudanças que devem ocorrer no mesmo para se ter uma Gestão Participativa eficaz:
a) Status de subordinação dentro da escola, evidenciando o seu posicionamento como trabalho secundário, de menor importância.
b) Isolamento nas salas de aula, com raras iniciativas de relacionamento profissional e troca de experiências com seus colegas.
c) Conflitos entre os professores e a direção da escola, inibindo a cooperação na melhoria da escola.
d) Deficiências no apoio e iniciativa própria de capacitação profissional.
e) Ausência de referências profissionais adequadas que encorajem a melhoria da qualidade de ensino e a confiança da opinião pública pelo seu trabalho.
f) Baixos salários e reconhecimento social. Em contraste com a administração vigente e os modelos clássicos e burocráticos da administração educacional, a gestão escolar participativa aborda estes problemas demandando uma mudança efetiva no método de orientação, coordenação e direção do trabalho escolar. Para tanto, devem os mesmos criar um ambiente estimulador dessa participação, processo esse que se efetiva