Gestão escolar
Conforme Libâneo (2004), o termo administração escolar é caracterizado pelos princípios e procedimentos da ação de planejar o trabalho da escola, racionalizando o uso de recursos materiais, financeiros e intelectuais, além de coordenar o trabalho das pessoas. Já para Santos (1996 apud LIBANEO, 2004), a administração escolar tem como objetivos principais planejar, organizar, dirigir e controlar os serviços necessários à educação, incluindo assim, a organização escolar. Sendo assim, entendemos que a escola é uma organização que dá ênfase a interação entre as pessoas, para a promoção da formação humana. A gestão, por sua vez, é entendida como processo intencional de se chegar a uma decisão funcional. Basicamente, a direção põe em prática o processo de tomada de decisões e coordena os trabalhos para que sejam feitos da melhor maneira possível. (LIBÂNEO, 2004). Já a participação é a maneira mais segura de se ter uma gestão democrática, envolvendo os profissionais na tomada de decisões e no bom funcionamento da organização escolar. Ainda segundo Libâneo (2004), a participação está ligada à autonomia, possibilitando a livre escolha de objetivos e processos de trabalho em um ambiente de construção conjunta do trabalho. Nesse trabalho em equipe deve haver uma definição conjunta dos objetivos e metas comuns, além da existência de uma gestão sólida e comprometida, liderando e motivando as pessoas em prol dos objetivos. Para atingir os objetivos de uma gestão democrática e participativa e o cumprimento de metas e responsabilidades decididas de forma colaborativa e compartilhada, é preciso uma mínima divisão de tarefas e a exigências de alto grau do profissionalismo de todos. (LIBANEO, 2004, p. 105).
Nessa concepção, Libâneo (2004) propõe que o diretor da escola é o responsável pelo funcionamento pedagógico e administrativo, necessitando de conhecimentos em ambas as áreas. Além disso, deve possuir habilidades para liderar e utilizar práticas