Gestão escolar participativa
Por ser uma instituição que agrega aspectos político-social e pedagógico, a escola deve ser um espaço autônomo, mas que tome suas decisões coletivamente.
A autonomia não quer dizer autoritarismo por parte do diretor, o que foi visto no filme: ‘’Escritores da Liberdade’’, mas sim, uma certa descentralização de instancias superiores, que visem a melhora da qualidade de ensino.Para isso deve haver uma grande parceria entre escola e comunidade e pais. Cada instituição deve criar meios para agregar esses atores.
Na questão dos repasses financeiros, o que é visto com muita desconfiança, pelo fato de que algumas instituições a usam para ‘’tapar buraco’’, deve haver um caixa escolar composto por membros da escola,pais e comunidade, a fim de que esses mesmos membros gerenciem,apliquem e fiscalizem esse dinheiro no seu destino correto.
O diretor deve articular juntamente com os membros escolares e outros envolvidos a aprovação da PPP(Projeto Político-Pedagógico) numa reunião que prevaleça o bom senso.Até porque o diretor articula,gerencia e delega funções,mas não decide os rumos da escola sozinho.É muito fácil culpar os outros pelos erros,mas o mais difícil é assumirmos os nossos erros na forma de omissão.
A participação no coletivo é muito mais produtiva e demonstra mais força nas decisões em outras instancias superiores (conselhos e leis).Não devemos aceitar discursos prontos sem questionar.O sucesso da escola também se deve ao profissionalismo de seus funcionários.
Há outro aspecto importante , que é o de fiscalizar se a PPP está sendo realmente saindo do papel e partindo para a prática, tais como: qualidade de ensino,qualificação dos professores,verificação de aspectos culturais sócio -econômicos dos alunos, além da saúde dos mesmos e também a avaliação dos métodos propostos.
Mas para tudo isso dar certo, é preciso haver dialogo, cooperação e participação realmente efetiva de todos os envolvidos,