Princípios e características de gestão escolar participativa
A educação escolar tem a tarefa de promover a apropriação de saberes, procedimentos, atitudes e valores por parte dos alunos, pela ação mediadora dos professores e pela organização e gestão da escola. A conquista da cidadania requer um esforço dos educadores em estimular instâncias e práticas de participação popular, a participação significa a intervenção dos profissionais da educação e dos usuários na gestão da escola. A participação é ingrediente dos próprios objetivos da escola e da educação, a escola é lugar de aprender, desenvolver, capacidades intelectuais, sociais, afetiva, éticas, estéticas, por meios de canais de participação da comunidade, a escola deixa de ser uma redoma, um lugar separado da realidade, para conquistar o status de uma comunidade educativa que interage com a sociedade civil. A escola ao cumprir sua função social de mediação, influi significativamente na formação da personalidade humana e por essa razão, não é possível estruturá-la sem levar em consideração objetivos políticos e pedagógicos. Não é preciso insistir que a prática da gestão e da direção participativa convergem para elaboração e execução do projeto pedagógico e assunção de responsabilidade de forma cooperativa e solidária. Por ser um trabalho complexo, a organização e gestão escolar requerem o conhecimento e a adoção de alguns princípios básicos, cuja aplicação deve estar subordinada as condições concretas. A autonomia de uma instituição significa ter poder de decisão sobre seus objetivos e suas formas de organização. As escolas públicas não são organismos isolados, elas integram um sistema escolar e dependem das políticas públicas. As condições de trabalho, a formação continuada não são originadas na própria escola, isso significa que a direção de uma escola deve ser exercida tendo em conta, de um lado o planejamento, a organização. O diretor e a equipe escolar formulam o plano ou projeto pedagógico-curricular,