Gestão participativa nas escolas: comunidade e ambiente escolar.
A democratização no ensino é um desafio antigo. Hoje em dia na sociedade da informação o gestor-diretor deve apresentar uma postura mais ativa na construção de um novo tipo de gestão, na qual a escola vai muito além de alfabetizar, ela prepara o aluno para o mundo. A escola e todos os que se envolvendo o processo educativo, tem um papel fundamental na formação do individuo, quando oferecem uma educação de qualidade.
Ao se falar em gestão democrática entende-se que é uma nova maneira de gerenciar, administrar, visando à realidade local da escola, de acordo com o interesse e potencialidades de seus componentes. Baseiam-se em três eixos de ações norteadores presentes na escola, denominados: Eixo Pedagógico, que são as ações que acontecem, no contexto escolar; livro-administrativo que trata dos aspectos financeiros (repasse de verbas, utilização do mesmo em recursos humanos e materiais); e o eixo relacional é centralizado na participação e interação dos envolvidos no processo educacional.
A governança escolar no processo de democratização evoluiu em seus conceitos e modelos. A década de 80 foi marcada pela transição de uma administração educacional autoritária para uma mais participativa; mas, ainda muito longe do ideal. Ao passar pela década de 90, sob forte influência do neoliberalismo, as ações foram marcadas pela desconcentração de poder para desburocratizar o sistema. Passando pela reforma do Estado, a democratização tem seu grande avanço com as novas diretrizes da LDB 9.394/96 que garantiram nos artigos 14 e 15 a definição das normas da gestão democrática do ensino público com a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola, participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares e progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira. A partir de então a governança escolar passa progressivamente para uma gestão que