Gestão educacional e a tomada de decisão
Augusto França
Atualmente, discutir tomada de decisões é uma necessidade cada vez mais emergente, não apenas na gestão educacional, como também em todas as outras organizações institucionais. Por mais variados que sejam os objetivos das organizações, a prática da tomada de decisão obedece a estruturas similares, como afirma Hora (2004), quando diz que os princípios administrativos, desde que sejam devidamente adaptados à realidade da organização, podem tomar como base uma estrutura organizacional. Compreendemos o modelo de gestão dos processos de produção fabril como alicerce das teorias e práticas da gestão educacional.
Nesta discussão, a tomada de decisão traz à tona os modelos de gestão discutidos na atualidade. Antes de atribuirmos aos modelos de gestão as formas de tomada de decisão, é importante que reconheçamos quais são os quatro grandes tipos dessas tomadas, presentes em qualquer situação do dia a dia.
Na primeira situação, destacamos as decisões individuais, ou intrapessoais. Nestas, o resultado da decisão influi direta e exclusivamente o agente. Como exemplo, podemos apontar a escolha de um melhor horário no dia para relaxar.
Em escolhas interpessoais, temos decisões nas quais os resultados influenciam outras pessoas. Podemos exemplificar este conceito em uma situação onde um gestor de determinada instituição decidiu mudar para uma sala maior. Nesta mudança, sua nova sala, antes ocupada por uma equipe de três pessoas, o ofereceu mais comodidade, porém fez com que essas três pessoas disputassem o espaço menor, antes ocupado pelo agente da decisão.
Também temos as decisões em grupo e as organizacionais. Na primeira, destacamos situações em que a decisão influencia, não apenas um indivíduo, mas toda uma equipe. Cabe reforçar que este tipo está diretamente ligado à descentralização da decisão. Assim, todos de um grupo participam na escolha. No caso das decisões organizacionais, os interesses são