Gestão do conhecimento

Discutir sobre conhecimento não é algo novo, pois ao longo da história da humanidade verificamos que mesmo nas épocas mais remotas os homens se interessaram pelo conhecimento e aqueles que o possuíam se destacavam dos demais, e diante de uma ferramenta tão poderosa, muitos alcançaram triunfo em várias investidas.
Com relação à Contabilidade empresarial tradicional, considera-se que um de seus principais objetivos iniciais tenha sido o de apurar resultado econômico e financeiro de uma entidade, objetivo que continua forte até hoje. Entretanto, muito se tem comentado, nos últimos tempos, de que os relatórios fornecidos pela Contabilidade não retratam certas realidades das empresas, visto o valor contábil das ações está muitas vezes, abaixo de seu valor de mercado.
Considerando que a aplicação do recurso do conhecimento nas organizações gera benefícios intangíveis, além dos tangíveis, obviamente, que impactam seu valor, justifica-se uma averiguação o que a contabilidade vem fazendo para mensurar esse valor, assim, cumprir com eficácia sua função primaria que é fornecer informações relevantes a seus usuários para a tomada de decisão.
A sociedade como base do conhecimento se baseia que desde a década de 60 vivenciamos um período de mudanças econômicas, tecnológicas, políticas e sociais que vem alterando a estrutura e os valores da sociedade.
Peter Drucker, em 1968, escreveu a obra uma era da descontinuidade, quando já percebia tendências ao que intitulou de Sociedade de Conhecimento.
Ao aprovar o conhecimento como novo fator de produção, começa um período de transformações por todo o mundo alterando os sistemas político, social e econômico dos países desenvolvidos.
Essas mudanças ocorrem de forma gradativa e diferenciada, de acordo com a evolução econômica de cada país.
Países desenvolvidos como os da Europa Ocidental, América do Norte, e Japão, estão utilizando o conhecimento para fins específicos. No Brasil, pode-se observar características da economia