GESTÃO DO CONHECIMENTO NO CONTEXTO DA GESTÃO PÚBLICA: REFLEXÕES SOBRE QUESTÕES CONCEITUAIS E A INTERFACE COM A EXPERIÊNCIA NO TRABALHO
Gabriela Reis da Silva Danin, aluna do MBA em Gestão de Pessoas.
Desde a década de 1990, os Gestores do Conhecimento incentivam as empresas a considerar a criação do conhecimento como uma fonte de vantagem competitiva, visando à construção de um ambiente de aprendizado para preencher as demandas de uma sociedade do conhecimento. Utilizando a gestão do conhecimento a empresa diminui os gastos em produtos e começa a investir em capital intelectual, o que tem um melhor custo-benefício, pois o maior capital que a empresa possui é o conhecimento de seus trabalhadores.
O homem durante toda a sua história buscou uma forma de descrever o conhecimento, como por exemplo: na antiguidade clássica Platão definiu o conhecimento como crença verdadeira e justificada. Depois Aristóteles, seu discípulo introduziu uma concepção: a de que a essência de cada coisa está na própria coisa. Aristóteles foi um dos primeiros a fazer pesquisas científicas, buscando conhecer a coisa na própria coisa. René Descartes, na idade moderna, questiona Aristóteles se propões chegar à verdade através da dúvida sistemática e da decomposição do problema em pequenas partes, características que definiram a base da pesquisa científica.
No fim do século XIX (1880-1900), iniciava uma nova era de estudos relacionados à gestão do conhecimento, onde os métodos tradicionais, em sua maioria empírica ou improvisada, não eram mais adequados. Com Taylor, no início do século XX, e sua administração científica com uma visão racional sobre a forma de controle, monitoramento e programação da forma de trabalho, beneficiando as empresas que visam à maximização do lucro buscou através de tempos e métodos, conseguir com que os operários trabalhassem com a máxima eficiência e o mínimo custo, seu contemporâneo Henri Fayol e a administração clássica, pregava uma administração mais