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Supõe-se que o homem primitivo, da idade da pedra, já conhecia uma forma material com propriedades aglomerantes. Ao acenderem o fogueiras junto à pedras de calcário e gesso, parte das pedras descarbonava com a ação do fogo, formando um pó, hidratado pelo sereno da noite convertia- se novamente a preda. As ruínas romanas (foto1), as pirâmides egípcias (foto 2), e as muralhas da China (foto 3). Foto 1 |
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provam que no século V antes de Cristo, esses povos já empregavam uma espécie de aglomerantes entre os blocos de pedras na construção de seus monumentos. Posteriormente os gregos e os romanos passaram a usar um material proveniente da queima de um gesso impuro , composto de calcário calcinado e cinzas vulcânicas. Esse cimento era misturado com areia e cacos de telhas formando uma argamassa de notável dureza e que, os romanos executavam com o cuidado de adensar energeticamente resultando em construções que resistem até os dias de hoje. (foto 4). Foto 4Os gregos e romanos guardavam em segredo as fórmulas de seus cimentos que, com o declínio de suas civilizações ficaram perdidos no tempo. Assim na idade média houve uma piora na qualidade dos cimentos e esse material teve que ser desenvolvido novamente. Por volta de 1756 os ingleses incumbiram o engenheiro John Smeaton de obter um cimento que resistisse a água do mar. Nesse momento ele desenvolveu um cimento já próximo do que mais tarde viria a ser o Cimento de Portland, só que calcinado ainda em temperaturas relativamente baixas. Com esse cimento se constituiu farol de Eddystone (foto 5), umas das primeiras construções com cimento Portland. | Foto 5 Foto 6 | Joseph Aspdin (foto 6) que desde 1811 se dedicou a qualidade do cimento, conseguiu seu intento, definindo proporções mais adequadas das matérias primas e calcinado em temperaturas mais altas (em torno de 800°C). O material obtido tinha semelhança com a cor da ilha de Portland, ao sul da