Gestão de resíduos sólidos na bacia do rio doce
O tema estudado “Gestão de Resíduos Sólidos na Bacia do Rio Doce”, mostrou que a bacia tem planos e projetos bem elaborados prontos para serem executados e implementados seguindo os objetivos da Lei 9.433/1997. A coleta seletiva e a reciclagem feitas pelas associações de catadores de materiais recicláveis contribuem para a inclusão social, para a redução dos resíduos destinados ao aterro e aumento da sua vida útil.Na maioria das cidades brasileiras, a destinação final dos resíduos é feita de forma inadequada, ocorrendo a predominância dos lixões.
Uma das metas da Lei 12.305/2010 da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) é erradicar os lixões até 2015 .O custo para a implantação dos aterros sanitários é alto, para a maioria dos municípios, assim essa lei prevê juntamente com a lei dos consórcios, o incentivo para a formação de aterros sanitários de uso comum a várias comunidades, dividindo os custos de manutenção e implantação. Os municípios podem estruturar as cooperativas para a efetiva comercialização dos materiais arrecadados com a coleta seletiva. O crescimento acelerado dos núcleos populacionais e o aumento dos problemas de saneamento básico refletem na saúde da população e no bem-estar social.O aterro sanitário é o método de disposição final de resíduos mais adequados sanitariamente. Depois de separados os resíduos úteis, o restante dos materiais inservíveis pode ser direcionado aos aterros sanitários, diminuindo os problemas ambientais e favorecendo a geração de emprego e renda.O gás produzido, devidamente processado, ao ser convertido em energia elétrica ou térmica, pode gerar créditos de carbono, contribuindo para o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
PALAVRAS-CHAVE: Bacia do Rio Doce, materiais recicláveis, energia alternativa.
ORIENTADOR: Prof. Hosmanny Mauro Goulart Coelho
1. INTRODUÇÃO A bacia do rio Doce é um canal receptor e transportador de rejeitos, efluentes industriais