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Com um médico para 410 habitantes, taxa cresceu 33% em dez anos, revela levantamento do Cremesp realizado em março de 2010
concentração de médicos - relação entre profissionais em atividade e o número de habitantes - no Estado de São Paulo aumentou 33% na última década. Em 2000, o estado contava com a taxa de 1,84 médicos por 1.000 habitantes (ou um médico para 542 habitantes). Hoje, o índice é de 2,45 médicos por 1.000 habitantes (ou um médico para 410 habitantes). De 2000 a 2009 a população do Estado de São Paulo cresceu 12%, enquanto o número de médicos em atividade aumentou 48%. A população passou de 37.032.403 pessoas em 2000 para 41.384.089 habitantes em 2009. No mesmo período o contingente de médicos subiu de 68.283 para 100.950 profissionais. (Quadro 1). Dentre os profissionais atualmente registrados no Cremesp, 60% são homens e 40%, mulheres. Mas desde 2006, dentre os novos inscritos, as mulheres passaram a ser maioria, o que demonstra a tendência de feminilização da profissão. A média de idade dos médicos de São Paulo hoje é de 42 anos, o que significa uma profissão cada vez mais jovem. O estado atrai médicos formados em todo o país: 38% dos profissionais que atuam em São Paulo graduaram-se em cursos de medicina localizados em outros estados. Dentre os médicos em atividade, 65.114 (64,5%) são especialistas, ou seja, concluíram Residência Médica ou obtiveram título junto a uma das sociedades de especialidades médicas reconhecidas. Os demais 35.836 médicos (35,5%) são generalistas, concluíram os seis anos da graduação em Medicina, mas não têm Residência Médica nem título em nenhuma das 53 especialidades médicas reconhecidas. 1
A
Cerca de 54% dos médicos paulistas trabalham no Sistema Único de Saúde* e aproximadamente 55% são conveniados a planos e seguros de saúde privados. Com múltiplos empregos (30% têm quatro ou mais vínculos profissionais; 27% têm três empregos; 25% têm dois vínculos e