Gestão de pessoas - fgv - gestão de pesoas
Data: 26/09/2012
Nesta crônica um ouvinte pede conselhos a Max Gheringer, pois atualmente trabalha em uma empresa e tomou a decisão de pedir demissão e abrir sua própria empresa.
A empresa a ser aberta será do mesmo ramo o qual ele trabalha atualmente, ou seja, ele está abrindo uma empresa concorrente e faz parte de seus planos levar alguns clientes da empresa atual.
Ainda, ele aponta que não possui o capital necessário para abertura da empresa e precisa fazer um acordo com seu empregador para obter o dinheiro para financiamento de sua empresa através da rescisão.
Max Gheringer apresenta suas dicas de negociação e investimento, porém age de forma totalmente parcial, ao não apontar os valores éticos da situação.
Trago aqui uma reflexão visando o ponto de vista do empregador do ouvinte, que está perdendo seus clientes para um funcionário. Observamos a situação do empregador:
O empresário abre uma empresa, conquista seus clientes com muito custo, contrata seus funcionários e desenvolve treinamentos de capacitação, como foi sugerido no decorrer do curso. Além disso, o empresário se esforça na delegação de suas tarefas, como instruído no curso e em qualquer literatura sobre gestão de pessoas.
E, por ter colocado em prática aquilo que aprendeu sobre delegação de tarefas e treinamento, poderá ser seriamente prejudicado pelo próprio funcionário que, provavelmente, já estaria tomando algumas ações, iniciando conversas com clientes, ainda enquanto funcionário da empresa. Ou seja, o empregador estaria pagando o salário do funcionário que está propositalmente gerando um prejuízo para a empresa.
Dependendo do porte da empresa, tal ação do funcionário pode gerar um grande prejuízo na empresa, podendo até leva-la à falência.
Na posição de gestor, quais atitudes devem ser tomadas para evitar tal condição??
Pelas normas da CLT, tal prática é ilícita e sujeita a demissão por