Gestão de Estoques
1.1 INTRODRUÇÃO
Francischini e Gurgel (2002) definem estoque como “...quaisquer quantidade de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo.” Já para Slack, Chambers e Johnston (2009) estoque é “ ...a acumulação armazenada de recusrsos materiais em um sistema de transformação.” Pode-se concluir que estoque é qualquer bem tangível que ocupa espaço em uma manufatura ou qualquer tipo de organização que agrega valor a esse bem, afim de gerar um lucro.
O just-in-time mostra a filosofia de que estoque pode esconder os problemas presentes numa linha de produção e que deve-se eliminar o estoque, pois o número ideal de estoque seria o zero. Mas muitas veze nota-se que o custo para manter um estoque ideal pode ser maior que o custo para manter um estoque mínimo (Francischini e Gurgel, 2002). Por isso deve-se analisar as desvantagens e as vantagens de manter um estoque então, primeiramente, é necessário entender o por que de manter um estoque.
A razão para existirem os estoques é, principalmente, porque a demanda e o fornecimento raramente estão sincronizados o suficiente para que o estoque ideal seja alcançado. As empresas trabalham com ferramentas que possibilitam a previsão da demanda e fornecimento com uma certa precisão, porém sempre é possível acontecer uma demanda inesperadamente superior ou problemas no fornecimento de matérias-prima.
1.2 TIPOS DE ESTOQUES Existem diferentes tipos de estoques, cada um com uma finalidade diferente. O estoque de segurança serve exatamente para dar a possibilidade de a linha de produção não parar caso o fornecimento não aconteça como o esperado ou a demanda seja maior do que o imaginado. Já o estoque de ciclo está presente quando é preciso programar uma mesma máquina de produção para fazer tipos diferentes de produtos. É facilmente visualizado na figura 1.1, onde o produto A só acaba quando um novo lote do mesmo é terminado.
O estoque de