Gestão de Estoques

Gestão de Estoques
FERNANDES (1984, p.1) conceitua estoques como “uma certa quantidade de itens mantidos em disponibilidade constante e renovados, permanentemente, para produzir lucros ou serviços. Lucros, provenientes das vendas, e serviços, por permitir a continuidade do processo produtivo das empresas”.
Por outro lado, Martins e Alt (2003), enfocam que os estoques possuem a função de funcionar como reguladores do fluxo de negócios. Pois a velocidade com que as mercadorias são recebidas costuma ser diferente da velocidade com que são utilizadas, mantendo assim estoques, que segundo esses autores funciona como um amortecedor.
O estudo dos estoques envolve uma série de aspectos e decisões extremamente relevantes, como as decisões que envolvem quantidades, estocar muito ou pequenas quantidades; envolvem aspectos relacionados a custos, quanto será gasto para manter os estoques e quanto se deixaria de ganhar caso não os tivesse em momentos de demandas; aspectos relacionados à segurança dos estoques, afinal, materiais de todo o tipo são estocados, desde os perecíveis, químicos até de altíssimo valor agregado. Dessa forma, percebe-se toda a sua importância e a necessidade de uma gestão profissional dos estoques.
Fernandes (1984) corrobora com a afirmação de que os estoques são de suma importância para as organizações, mas acrescenta que sua administração também é um desafio no dia-a-dia da empresa, pois estoques em grande quantidade acarretam em altos custos, enquanto do contrário, mantendo mínimas quantidades, poderá não satisfazer as demandas existentes por esses materiais. A solução para esse trade-off seria então um equilíbrio, nem quantidades em excesso, nem o insuficiente, para assim gerar menores custos de manutenção e propiciar o abastecimento das necessidades de produção.
Na prática é isso o que costuma acontecer em empresas que possuem gerenciamento profissional dos estoques. Entretanto, ainda há empresas que não aplicam conceitos e ferramentas da