GESTÃO DE EQUIPE
É realidade no mundo corporativo empresarial, já faz algum tempo, a utilização de ferramentas gerenciais para alcançar metas financeiras das empresas. O serviço público, enquanto organização, abraçou a estratégia da iniciativa privada visando, principalmente, atender ao princípio constitucional da eficiência. E como tal, a Previdência Social também elaborou seu plano estratégico com objetivos vastos, que perpassam o plano interno da organização. Como vimos no decorrer do curso, o Planejamento Estratégico da autarquia engloba diversos planos intermediários (táticos), como aqueles utilizados pelas Superintendências e Gerências Executivas para solucionar impasses tendo por base a cultura local. Ainda, na linha de frente há o desfecho final através do Planejamento Operacional, que vejo que é onde se encaixam os Técnicos, como eu, os gerentes, médicos-peritos, e assistentes sociais da área fim, os colaboradores terceirizados de vigilância e zeladoria, engajados no papel de fazer funcionar o planejamento estratégico da organização. Também no plano operacional encontram-se os agentes do Programa de Educação – PE, disseminando a informação sobre a importância de filiar-se e manter-se filiado ao público externo, com potencial contributivo, porém, sem acesso, muitas vezes por falta de informação idônea. A importância do planejamento a longo prazo (Planejamento Estratégico), no caso da Previdência Social, pode ser embasada no aumento da expectativa de sobrevida dos brasileiros, bem como na expansão do terceiro setor (setor de serviços), que trouxe uma gama de profissionais autônomos com real capacidade contributiva, porém, muitos deles não abraçados pela cobertura do sistema, o que, em conjunto com outros fatores, poderá contribuir para um desequilíbrio financeiro no Regime como um todo, haja vista os pagamentos de benefícios programados, como também os não programados (infortúnios como morte e invalidez), bem como os investimentos em saúde pública e