Gestão de custos
Maximiano (2006) afirma que “o entendimento das forças competitivas de um ramo de negócios é fundamental para o desenvolvimento da estratégia”.
Assim, Serra, Torres e Torres (2004) afirmam que a análise do ambiente externo pode ser realizada por meio do modelo de cinco forças da competitividade, desenvolvido por Michael Porter na década de 70.
O modelo possibilita analisar o grau de atratividade de um setor da economia. Este modelo identifica um conjunto de cinco forças que afetam a competitividade, dentre os quais uma das forças está dentro do próprio setor e os demais são externos.
Ou, como afirma Aaker (2007), “a atratividade de um segmento ou mercado, medida pelo retorno de longo prazo sobre o investimento de uma empresa média, depende, em grande parte, dos cinco fatores que influenciam a lucratividade”.
Poder de Barganha dos Fornecedores
Ameaça de Novos Entrantes
Ameaça de Produtos Substitutos
Rivalidade entre Concorrentes
Poder de Barganha dos Clientes
Figura 1 – Representação gráfica do modelo de cinco forças de Michael Porter.
Fonte: Adaptado de Jane Bernardo, 2013
Para entender melhor como as forças se comportam, segue uma explicação de cada uma delas, com a respectiva análise ambiental do setor de açúcar e álcool.
Rivalidade entre concorrentes
Serra, Torres e Torres (2004) afirmam que “a rivalidade entre concorrentes pode ser considerada a mais significativa das cinco forças”.
Nesta dimensão, deve-se considerar a atividade e agressividade dos concorrentes diretos. Quando diz-se concorrente direto, refere-se a empresas que vendem o mesmo produto, num mesmo mercado que a organização em questão.
O Setor de açúcar e álcool no Brasil, que durante muitos anos privilegiou a produção de açúcar por ser uma commodity internacional, está vivendo a corrida pelos biocombustíveis, atraindo investidores interessados na produção de energia via