Gestão de comércio iii

Estudo de caso
Havaianas:
As Havaianas começaram a ser fabricadas em 1962 pela Alpargatas. Foi uma marca lançada para a classe média que se popularizou demais. Consagrada entre os mais pobres e desprezada pelos mais ricos, passou a perder mercado com a invasão de produtos chineses. A massificação do produto levou a rentabilidade aos menores níveis nos anos 1980. A fabricação de um único modelo deixava as coisas ainda mais difíceis.
Para reverter a queda, sua fabricante optou por não baixar os preços nem apelar a promoções. Pelo contrário: reformula o produto, põe celebridades para endossá-lo e se torna um fenômeno de preferência entre todas as classes sociais. O primeiro passo foi criar outros modelos do chinelo. A Havaianas Top veio com novas cores e modelos segmentando o produto. A próxima mudança foram os pontos de venda, que deixaram de expor as sandálias em cestas e foi adicionada uma embalagem, que a diferenciou do produto tradicional.
Mesmo com todas essas mudanças, ainda não seria possível (re)posicionar o produto. Era necessário convencer a classe média a usá-las. E para tanto, foram utilizados formadores de opinião que avaliassem a mudança e conferissem a ela a legitimidade necessária. Nos anúncios para TV, jornais e revistas, as campanhas mostravam o espírito de boas coisas brasileiras com artistas famosos colocando o pé à mostra com suas Havaianas Top. Os famosos escolhidos eram bonitos e bem sucedidos, saídos da típica classe média urbana que a empresa queria atingir - ou seja, celebridades com as quais o novo público-alvo se identificava. Mudanças simbólicas foram capazes de transformar a percepção de todo um segmento social sobre o mesmíssimo produto: um solado de borracha com duas tiras. Activia:
A marca Activia da Danone foi desenvolvida com base no bacilo DanRegularis que ajuda a equilibrar a flora intestinal. Ela apresenta 14 produtos em seu portifólio,variando seus sabores e tamanhos de embalagem