Gestão da Tecnologia
Este artigo procura mostrar alguns aspectos da gestão de tecnologia.
Que é tecnologia? Esta pergunta é feita com frequência por estudiosos, pesquisadores e autores a estudantes e profissionais de diversas áreas - principalmente àqueles envolvidos em funções gerenciais nos vários tipos de organização. Revela, de um lado, que o termo está inserido no discurso da modernização da sociedade e da inovação, sobrevivência ou disputa de novos mercados pelas empresas. De outro, demonstra o escasso domínio quanto ao sentido atual da tecnologia, que às vezes é conceituada de forma muito abrangente, quase vaga, ou muito limitada.
Além disso, tem-se verificado com muita frequência o emprego arbitrário de determinados termos como sinônimo de tecnologia. Esses termos, embora mantenham relação com a tecnologia, não expressam de fato o seu sentido contemporâneo. Quais as implicações desse entendimento da tecnologia para as empresas? Os resultados para as empresas e talvez para a sociedade, em termos de inovação efetiva, podem ser limitados, pífios ou até mesmo catastróficos. Ao mesmo tempo em que se observa a tecnologia ocupar lugar de destaque nos discursos empresarial e governamental relacionados à modernização, é possível supor que os executivos empresariais ou os policy makers governamentais estejam em algum momento considerando significados equivocados de tecnologia na formulação e implementação das estratégias empresariais ou das políticas públicas.
Gestão tecnológica para a competitividade.
Gerenciar a tecnologia para o fortalecimento da competitividade das empresas significa atuar em três elementos básicos: capacidade de produção, capabilidades tecnológicas e mudança técnica. Capacidade de produção se refere ao montante de recursos utilizados na produção de produtos e serviços (equipamentos, tecnologia incorporada no capital fixo). As capabilidades tecnológicas abrangem os recursos necessários à geração de mudança técnica: conhecimentos