Gestão da produção industrial
As novas tecnologias de informática e comunicação, principalmente o computador pessoal e outros dispositivos similares e a internet, estão possibilitando uma nova economia baseada na rede de inteligência humana, com profundo impacto sobre nossa vida social e econômica. Uma rede, não simplesmente de tecnologia e máquinas inteligentes, mas de seres humanos unidos pela tecnologia, combinando suas inteligências, conhecimentos e criatividades para revoluções na produção de riqueza e no desenvolvimento social (TAPSCOTT, 1997).
Para Stuart (1998, citado por Embacher, 2003), a chamada Nova Economia é resultado da confluência de forças poderosas e incontroláveis, que articulam-se estruturalmente e se alimentam mutuamente: a globalização, que abriu novos e expressivos mercados, gerando ao mesmo tempo uma gigantesca quantidade de concorrentes; a disseminação da tecnologia da informação e o crescimento da rede de computadores; o desmantelamento da hierarquia empresarial constituída por vários níveis e o downsizing, seguido da destruição de inúmeras empresas.
Terra (2001) destaca que é possível observar concretamente, em diferentes partes do mundo, a mudança da Era Industrial para a Era das Redes (Network Economy). A primeira, caracterizada por apresentar vantagens competitivas como a localização e acesso à mão-de-obra barata, aos recursos naturais e ao capital financeiro, e a segunda, na qual o conhecimento é um fator decisivo para a competitividade tanto das empresas como dos países.
Para o autor, na Era das Redes, novos paradigmas econômicos e empresariais estão surgindo, respaldados nos seguintes conceitos:
• Inovação: inovar é mais importante do que produzir mais e melhor. Os bens de maior valor são os intangíveis. O binômio quantidade/preço cede lugar ao binômio qualidade/preço;
• Efeito de redes: quanto mais abundante um produto, maior o seu valor. Exemplo disso são os produtos de informática que, mesmo distribuídos