Gestor
A maioria das pessoas, quando perguntamos o que entendem por "gestor" ou "gerente", respondem "um patrão".
Muito cedo na história da administração um gestor foi definido como alguém que é "responsável pelo trabalho de outras pessoas". Esta definição diferenciou a função do gestor da do dono. Ela deixou claro que administrar era um tipo específico de trabalho que poderia ser analisado, estudado e melhorado sistematicamente. A definição concentrou-se na nova, grande e permanente organização, que emergia para desempenhar as tarefas econômicas da sociedade.
Mesmo assim, a definição não é totalmente satisfatória. Na verdade, nunca foi. Desde o início, havia pessoas na empresa, com freqüência em posições de responsabilidade, que eram claramente da administração e, no entanto, não "administravam", ou seja, não eram responsáveis pelo trabalho de outras pessoas. Por isso ao longo dos anos a figura de um gestor dentro de uma organização se tornou imprescindível.
O GESTOR
Administração e gestores constituem a necessidade específica de todas as instituições, das menores às maiores. São o órgão específico de cada instituição. São eles que a mantêm coesa e a fazem funcionar.
Nenhuma de nossas instituições poderia operar sem gestores. E os gestores fazem seu próprio trabalho - não o fazem por delegação do "dono". A necessidade de administração não vem apenas do fato de a tarefa ter se tornado grande demais para ser realizada por uma só pessoa.
Administrar uma empresa de negócios ou instituição de serviço público é algo inerentemente diferente de administrar o próprio negócio ou de praticar medicina, ou da atividade de um advogado ou consultor autônomo.
É claro, muitas empresas grandes e complexas começaram como negócios individuais. Mas logo depois dos primeiros passos, o crescimento dá lugar a mais do que uma mudança de tamanho. Em algum ponto (e bem antes que a organização se torne "de grande porte"), o tamanho se transforma em