Gestao
Universidade de Fortaleza – UNIFOR
Ana Rita Rogério Maia Nogueira, Francisco Tarciso Leite e Francisca Ilnar de Sousa anamaia007@gmail.com, tleite@unifor.br e ilnars@yahoo.com
RESUMO - Segundo pesquisa realizada em 2007, em organizações não governamentais (ONGs) e em organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs), verificou-se, se essas organizações executam de fato uma gestão participativa. O debate que emerge dos discursos acadêmicos é a respeito de como é executada a gestão das organizações do terceiro setor. A partir de uma análise de conteúdo em ONGs e OSCIPs, este trabalho busca abordar a gestão participativa e sua aplicação na gestão destas organizações, apresentando as origens do conceito do terceiro setor, seu desenvolvimento, características e especialização. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário semi-estruturado, tendo como método a análise de conteúdo dos discursos dos entrevistados. O percurso teórico-empírico possibilitou a constatação de que existe participação por parte dos funcionários nas atividades, o que caracteriza uma busca da execução da gestão participativa, embora não de uma maneira plena, visto que na maioria das instituições não há a participação de todos os membros nas tomadas de decisões, e, identificou-se, em alguns casos, uma atitude de autoritarismo do gestor e predominância de hierarquia muito forte na gestão das ONGs e OSCIPs pesquisadas.
Palavras-Chave: Terceiro Setor. Participação. Gestão Participativa. Gestão Social.
Introdução
A intensidade das organizações solidárias, da economia social e do terceiro setor, assim como a importância dos papéis que assumem na sociedade contemporânea, exigem uma reflexão mais profunda sobre suas formas de ação coletiva e, em especial, sobre a sua gestão (ANDION, 1998).
Segundo dados colhidos de trabalhos de Andion (1998), com os quais se mostra a consolidação da economia solidária no mundo,