gestao
5.3. Gestão de stocks
A gestão de stocks integra três ópticas distintas:
Gestão material de stocks
Preocupa-se com a definição dos critérios de arrumação dos materiais em armazém.
Gestão administrativa de stocks
Prende-se com os documentos de entrada e saída dos materiais de armazém, bem como o conhecimento dos níveis de stocks existentes em armazém.
Gestão económica de stocks
Preocupa-se com a determinação do stock mínimo ou stock de segurança, quando encomendar e quanto encomendar
Tipos de stocks:
Stocks de matérias-primas e componentes; stocks de materiais subsidiários; stocks de produtos em vias de fabrico; stocks de produtos acabados ou finais.
Principais vantagens da detenção de stocks:
Evitar a interrupção do processo produtivo; possibilitar o aproveitamento de condições especiais de compra, designadamente descontos de quantidade, prazos de entrega mais dilatados, ou melhores condições de pagamento; minimizar os problemas resultantes de atrasos nas entregas, por parte dos fornecedores; minimizar os custos administrativos da compra.
Principais desvantagens da detenção de stocks:
Custos com armazenagem; empate de capital; aumento do risco da existência de produtos obsoletos; aumento do risco de deterioração.
Alguns métodos de gestão de stocks:
Ponto de encomenda; ciclo de revisão constante; MRP (material requirement planning) ou sistema de planeamento de requisitos de material; MRP II (manufacturing resource planning II); JIT (just in time).
Modelo do lote económico com reposição instantânea
Custos de aprovisionamento: Custos de aquisição (C); Custos de efectivação da encomenda (C) e Custos de posse (C).
a) Custos de aquisição (C)
C = Custo de cada encomenda x número de encomendas
C = p x Q x N/Q
C = p x N
N = Quantidade a adquirir da matéria-prima ou componente (input) durante o ano; p = Preço unitário (inclui os custos de transporte e o seguro unitários); Q = Quantidade a encomendar de cada