Este artigo tem como objetivo analisar como ocorre a gestão do conhecimento entre as empresas juniores federadas de Minas Gerais, constituindo um ambiente de rede interorganizacional. Nas linhas introdutórias é abordado o problema de pesquisa, objetivo e justificativa em se desenvolver o tema. Em seguida é apresentado o referencial teórico que versa sobre gestão do conhecimento e redes interorganizacionais, o que permitiu um arcabouço teórico e conceitual para se embasar a observação empírica. Posterior a isso é feita uma descrição do ambiente pesquisado relatando as características das empresas juniores e da federação de Minas Gerais. Logo após, são abordados os métodos utilizados na pesquisa para se atingir o objetivo proposto. Foram utilizados recursos quantitativos e qualitativos, com o envio por meio de correio eletrônico de questionários semi-estruturados a vinte e sete empresas, porém obteve-se a resposta de quinze destas empresas. Para análise estatística e representação da estrutura da rede, recorreu-se ao programa SPSS® e UCINET®, respectivamente; as questões abertas foram avaliadas por meio da análise de conteúdo. Os resultados obtidos foram categorizados em quatro áreas representando as características que determinam a “espiral do conhecimento” de Nonaka e Takeuchi (2008). As áreas são sobre: as relações interorganizacionais existente entre as empresas, representando a Socialização; as ferramentas de disseminação do conhecimento, representando a Externalização; as formas de transmissão de conhecimentos, representando a Combinação; e sobre um contexto de busca e armazenamento do conhecimento, representando a Internalização, neste mesmo tópico é apresentado uma síntese teórico-empírica que elucida o processo de gestão do conhecimento entre as EJs embasado pelas práticas de Nonaka e Takeuchi (2008). Por fim, são abordadas as conclusões e sugestões para futuras pesquisas. Pode-se concluir que as empresas juniores de