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O plano de cargos e salários é um mecanismo eficaz para a retenção de talentos, que pode dar o retorno esperado se estiver alinhado com o mercado de trabalho.
Se você pratica salários muito abaixo ou acima do que o setor paga, certamente terá problemas. É comum também organizações praticarem salários diferenciados para um mesmo cargo, o que não tem lógica.
Num organograma os cargos devem estar alinhados às funções e os salários, segundo o grau de importância de cada cargo.
Cargo indica a posição hierárquica que uma pessoa ocupa e o conjunto de atribuições a ela conferidas. É aquele cargo registrado no contrato de trabalho.
Função é utilizada normalmente para indicar o conjunto de tarefas atribuídas para uma ou mais pessoas, servindo como base para a departamentalização.
Como exemplo de cargos temos Analista Júnior, Analista Pleno e Analista Sênior. Cada nível de cargo deve executar funções distintas. Nesse caso, o Analista Júnior pode desempenhar a função de Recursos Humanos, Analista Contábil e Analista Administrativo.
Ou seja, o Analista Júnior está espalhado por toda organização, executando diferentes funções. Mesmo assim, em um único cargo. O que é possível a partir de uma avaliação das diversas funções que exigem competências semelhantes.
De acordo com especialistas, o estudo de avaliação de cada função é um momento de reflexão, entendimento, conhecimento e consenso entre os integrantes do comitê de avaliação.
A tendência é que haja um enxugamento na quantidade de cargos. Mas não se pode esquecer que não basta pagar salários. É preciso reconhecer os colaboradores de forma justa.
Muitas organizações tratam funções como cargo e lhes atribuem salários distintos, apesar de estarem dentro de um mesmo cargo.
Essa bagunça hierárquica causa problemas sérios e difíceis de corrigir. O realinhamento deve ser feito analisando os ocupantes de cada cargo e vendo a possibilidade de promoções e