Gestao de tesouraria
Tesouraria dentro da gestão do capital de giro
- A gestão de tesouraria integra os demais componentes do capital de giro na medida em que todas as movimentações financeiras passam pelo caixa, sejam o curto ou de longo prazo. O fluxo financeiro relativo ao capital de giro, desde o pagamento dos insumos até o recebimento das vendas, passa, necessariamente, pelo caixa da empresa e necessita de uma gestão precisa a fim de evitar uma situação de insolvência da empresa ou, por outro lado, de sobra de recursos. (isso complementa o primeiro tópico.)
- O fluxo de caixa não deve ser considerado apenas na área financeira, visto que todos os setores devem estar comprometidos com a capacidade de solvência dos compromissos assumidos pela empresa.
- Decisões de setores como produção, vendas, compras e cobrança também determinam alterações nas necessidades de caixa. envolver dimensionamento de custos e ciclos de fabricação, volume de vendas e concessão de prazos aos clientes, negociações de preços e prazos com fornecedores e eficiência no recebimento das vendas. (complementa a primeira frase pra explicar.)
Questionamento da relevância do disponível
Seguindo as teorias que defendem a eficiência de mercado, a gestão do disponível seria irrelevante. Quando a empresa demandasse caixa, ela poderia captar no mercado a um custo equivalente ao seu custo de capital.
No entanto, não é o que se observa na pratica e as premissas que envolvem a teoria de mercado eficiente podem ser questionadas do ponto de vista da gestão de curto prazo.
Finalidades do disponível
Observa-se que as empresas têm a necessidade de manter recursos em disponibilidade, seja por motivos operacionais, seja para se proteger de eventuais desequilíbrios ou aproveitar oportunidades de investimento.
A primeira evidencia de que o mercado é imperfeito é a diferença (spread) entre as taxas de captação e aplicação de curto prazo. Geralmente, as taxas de captação são maiores que as taxas de aplicação.