Gestao de operações
A Bunge está presente no Brasil desde 1905, é uma das principais empresas do agronegócio e alimentos do país, conquistando a liderança em originação de grãos e processamento de soja e trigo, na produção de fertilizantes. Em 1938 nasceu a Serrana a primeira empresa de fertilizantes do grupo Bunge para extrair apartita de uma mina de Cajatita, no Vale do Ribeira. A apatita, ou minério de fósforo ou fosfato, é um elemento fundamental para a produção de fertilizantes de alta qualidade. Em 1941, a empresa recebe a concessão de uso do morro da Mina, em Jacupiranga, e constrói uma fábrica para a produzir e distribuir fertilizantes. A Bunge foi a primeira a Fomentar o cultivo de soja no Rio Grande do Sul e também promoveu a exportação das colheitas e contribuiu para a industrialização do processo. Em 1960 em parceria com pesquisadores da USP, desenvolveu uma técnica inovadora em todo o mundo, a Flotação, para separar o fosfato do calcário e aumentar ainda mais o grau de pureza do minério. Essa descoberta, disponibilizada para as outras empresas sem restrições, foi um divisor de águas na produção de fertilizantes e incentivou um crescimento ainda mais acelerado do mercado mundial. Em 1982, é lançado o Foscálcio, fosfato bicálcico, utilizado a nutrição animal e no ano seguinte a empresa começa a usar energias alternativas para substituir derivados de petróleo em suas operações. Em 1996 a Bunge adquire a Fertisul e assume o controle acionário da arafértil e da Ipiranga Serrana, em 1997 compra a IAP e, no ano seguinte, incorpora a unidade de negócios de fertilizantes da Elekeiroz, alé de adquirir parte do capital da Takenaka, dentedora da marca Ouro Verde. Ainda em 1998 a Bunge inicia a venda de fertilizante aplicado, inaugurando a era de agricultores de precisão. Em 2000, a Manah é adquirida pela Bunge. A empresa atua de forma vertical, desde mineração de rocha fosfática e calcário, passando pelo processamento