Gestalt
Para Freud, os sonhos eram a “porta de entrada” para a mente inconsciente. Perls concordou com esta máxima – pelo menos em um ponto – e ainda declarou que a análise detalhada de um único sonho seria material suficiente para uma terapia toda.! O livro que fez Perls famoso relata um seminário sobre sonhos, que foi gravado. O título original é Gestalt Therapy Verbatim(USA, 1969) – ele é todo sobre sonhos e existência, em Gestalt Terapia. Na realidade, Perls tomou emprestado seu método principal de análise de sonhos de um outro psicanalista dissidente, Otto Rank. Nós descreveremos uma série de abordagens complementares ao trabalho com sonhos; parece, entretanto, necessário abordar brevemente a visão tradicional assim como cobrir recente pesquisa nesta área. De fato, embora a abordagem psicanalítica fosse dominante de 1900 a 1960, a situação desde então evoluiu, especialmente desde o trabalhos do pesquisador Michel Jouvert Além disto, os sonhos sempre fascinaram o homem, e ele sempre tentou decodificar suas mensagens: 3.000 anos atrás, as interpretações proféticas e aplicações terapêuticas de sonhos já eram praticadas na Mesopotâmia. Na Grécia, em 420 os templos de Esculápio eram reservados para incubação: as pessoas dormiam no chão, se enrolavam numa pele de animal ensangüentada, entre serpentes sagradas, e imploravam por sonhos, os quais, supunha-se, curavam suas doenças...! Lembre-se do famoso sonho do Faraó, de sete vacas magras e sete vacas gordas. José foi liberto da prisão, sobe a condição de ser capaz de interpretar este sonho; ele, subseqüentemente se tornou Primeiro Ministro do Egito. Sabemos que naqueles tempos, interpretação de sonhos era uma profissão altamente respeitada. A lenda diz que a corte do Rei de Babilônia empregou 24 onirologistas capacitados(especialistas em sonhos). Um dia, o Rei teve um sonho que ele sabia ser importante. Cada