Gestalt
A Psicologia da Gestalt originou-se na Alemanha, entre 1910 e 1912. Os três pesquisadores que marcaram essa corrente teórica foram Marx Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang Köhler. Esses pesquisadores embasaram-se nos estudos psicofísicos – os quais relacionaram a forma e sua percepção. Seus experimentos iniciaram-se com relação à percepção e sensação do movimento. Visavam entender os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico percebido pelo sujeito possui uma forma diferente da que corresponde à realidade.
Psicologia da Gestalt
A Psicologia da Gestalt questionou a explicação da percepção como uma soma de sensações. Duvidou também da concepção dos processos fisiológicos correspondentes como uma soma de atividades separadas. Para os gestaltistas, nem o processo ideológico, nem a percepção ou a excitação nervosa poderiam ser concebidas como uma simples soma das partes.
O processo cerebral, assim como a percepção, deveria ser um todo unificado, não sendo mais uma integração de atividades isoladas de unidades distintas, assim como a percepção é tampouco uma composição de sensações separadas.
Os teóricos da Gestalt propuseram uma série de princípios para percepção, tais como: proximidade, semelhança, direção, disposição objetiva, destino comum. Também como conceitos básicos destacam-se:
O todo e a parte: onde ressalta-se a concepção estruturalista desta escola – o problema para o gestaltista não é como o dado é solucionado, mas como é estruturado.
Figura e fundo: do todo uma parte emerge e vira figura, ficando o restante indiferenciado ou num fundo.
Aqui e agora: a experiência passada da percepção de um objeto ou forma tem menor influência na visão de um objeto que se está vendo aqui e agora do que a experiência da percepção aqui e agora.
Campo: segundo Marcolli, um espaço que apresenta algumas características constantes em todos os seus pontos; o espaço de uma folha de desenho ou a tela de um pintor são campos,