Gestalt
A TEORIA DA GESTALT
Gestalt é uma palavra alemã, hoje adotada no mundo inteiro, pois não há equivalente em outras línguas. Gestalten significa “dar forma, dar uma estrutura significante”. Na realidade, mais do que Gestalt, exata seria dizer Gestaltung, palavra que indica uma ação prevista, em curso ou acabada, que implica um processo de dar forma, uma “formação”. Nossos dicionários comuns só registram, até agora, o primeiro sentido, histórico, de psicologia da Gestalt, teoria segundo a qual nosso campo perceptivo se organiza espontaneamente, sob a forma des conjuntos estruturados e significantes (“formas boas” ou gestalts fortes e plenas). A percepção de uma totalidade- por exemplo, um rosto humano- não pode se reduzir à soma dos estímulos percebidos, pois o todo é diferente da soma de suas partes assim a água é diferente do oxigênio e do hidrogênio! Da mesma maneira, uma parte num todo é algo bem diferente desta mesma parte isolada ou incluída num outro todo porque ela extrai propriedades particulares de seu lugar e função em cada um deles: assim num jogo um grito é diferente de um grito numa rua deserta, estar nu embaixo do chuveiro não tem o mesmo sentido que passear nu pela rua!...
Para compreender um comportamento, o que conta, então não é somente analisa-lo, mas, sobretudo, ter dele uma visão sintética, percebê-lo no conjunto mais amplo do contexto global, ter uma visão não tanto “aguda”, mas ampla.
A PSICOLOGIA DA GESTALT
Examinemos agora a psicologia da Gestalt ou teoria da Gestalt: isso nos permitirá avaliar melhor os fundamentos das querelas em torno da paternidade.
O primeiro estudo oficial, que fundou esta nova escola, apareceu em 1912, com a assinatura conjunta de Max Wertheimer (1887-1967) , Kurt Koffka (1886-1941), e Wolffang Kohler (1887-1967).
1- Max Wertheimer 2- Kurt Koffka