Gestalt terapia e o existencialismo
Pedro Henrique Guimarães
Ribeiro inicia esse tópico do livro comentando um pouco sobre o existencialismo e logo após ele faz a seguinte citação A ‘existência’ que aqui está implicada é o homem, que se torna o centro de atenção, encarado como ser concreto nas suas circunstâncias, no seu viver, nas suas aspirações totais. Centrado nos problemas do homem, o existencialismo penetra nos seus pensamentos concretos, nas suas angústias e preocupações, nas suas emoções interiores, nas suas ânsias e satisfações, questiona-se então, seria o existencialismo uma vertente do humanismo?
Posteriormente Ribeiro compara a Gestalt-terapia com o existencialismo dizendo que ambos se opõem ao pensamento de Hegel, quando este dizia que o homem depende da sua idéia para existir. É mencionado também que a Gestalt-terapia vê o homem na sua essência, onde cada um é de um jeito, se comporta de um jeito e por isso não se deve vê-lo como um ser universal, como fazia Hegel.
A consciência é um outro tema levantado por Ribeiro, que diz que a mente não deve ser vista como um amontoado de imagens e objetos, ela é ativa e é dotada de intencionalidade, ou seja, é capaz de fazer um individuo comportar-se. “Toda consciência é consciência de alguma coisa” sendo assim a consciência significa alguma coisa e pra toda coisa a consciência atribui um significado.
“Assim, um pressuposto importante para o existencialismo é o de que o ser humano só pode, de fato, ser compreendido por ele mesmo através de uma experiência direta do seu ser no mundo, e, embora a pessoa possa, momentaneamente, ter perdido esta aptidão, continua sendo a mais fiel interprete de si mesma.” Talvez pode-se estar errado, mas o que o autor quis dizer é que a pergunta “qual a minha missão aqui” é o que movimenta a existência humana, não estaria o autor falando de uma forma de introspecção?
Notou-se durante todo o tópico do livro uma essência de introspecção, a partir disso questiona-se, a