existencialismo
GESTALT-TERAPIA : REFAZENDO UM CAMINHO
JORGE PONCIANO RIBEIRO
DICENTES:
LÍLIA MARQUES
Sendo a Gestalt-terapia um caminho e uma forma de se expressar diante da vida, estudar e confrontar a filosofia existencialista nós permite una reflexão aprofundada de sua proposta de compreensão do mundo visto por nós do ponto de vista psicológico.
Seus princípios e pressupostos nos ajudam a fazer aquela transposição de mensagens que estão à base de nossa preocupação: Gestaltterapia como um modo específico de estar no mundo e de lidar com ele.
Como para o existencialismo, também para a
Gestalt-terapia a existência é a grande interrogação.
"A 'existência' que aqui está implicada é o homem, que se torna o centro de atenção, encarado como ser concreto nas suas circunstâncias, no seu viver, nas suas aspirações totais. Centrado nos problemas do homem, o existencialismo penetra nos seus pensamentos concretos, nas suas angústias e preocupações, nas suas emoções interiores, nas suas ânsias e satisfações".
Tanto para o existencialismo, como para a
Gestalt-terapia, o homem é visto não como um ser universal, diluído na idéia, como pensava Hegel, mas antes como um ser particular, concreto, com vontade e liberdade pessoais, consciente e responsável. O existencialismo é a expressão de uma experiência individual, singular: trata diretamente da existência humana.
De certo modo, estamos introduzindo um discurso sobre realidade e subjetividade.compreender o indivíduo a partir de sua singularidade, de seu manifestar-se subjetivo.
Esta é também a proposta da Gestalt-terapia, no sentido de ver o homem como um ser particularizado, singularizado no seu modo de ser e de agir, concebendo-se como único no universo e individualizando-se a partir do encontro verdadeiro entre sua subjetividade e sua singularidade. Isto significa uma inquietação, um não acomodamento à procura da realidade própria e pessoal.
A visão