Gest O
Andrei Luis B. Hartmann
Maria Clara B. Busnello
Michele T. Dorfschmidt
Obsolescência programada (também chamada pela sigla O.P. nesse trabalho): os bens foram feitos para durarem menos do que o esperado, e sua durabilidade, não é um conceito que interesse aos fabricantes. Será que esse mal nos atinge?
Sim, nos atinge. Atinge da maneira que menos esperamos, em produtos que pouco esperamos, e alguns de nós, nem sabem da existência deste termo, que surgiu em decorrência dos grandes estoques nos portos, armazéns e fábricas e aos processos de “descartalização” criada pelos países capitalistas. A O.P. pode ser entendida de forma rápida, e por simples palavras: dar lucro as corporações comprando mais de seus produtos, sendo assim, uma grande jogada do mundo capitalista.
Como vimos no documentário, os produtos de hoje são feitos com prazo de validade, feitos para durarem certa quantia de “usos”. Após esse prazo, o produto apresenta defeitos. O concerto desses defeitos normalmente é apresentado pelo produtor como algo que requer mais investimento do consumidor do que comprar um produto seu novo, isso faz com que tornemos tudo descartável rápido demais, seguindo a frase “É melhor comprar do que mandar concertar”.
Aplicando os conceitos estudados em gestão da produção á O.P., podemos perceber que a criação da obsolescência programada foi muito bem planejada, organizada, e precisa de divisão e controle, ou seja, segue as regras básicas de gestão da produção. Aplicar a O.P. na própria empresa requer estudo de seu produto, a viabilidade, a lucratividade, a rentabilidade, e principalmente, estudo da própria produção. Como exemplo de O.P. bem aplicada, seguindo as regras estudadas e o mundo capitalista, é a indústria automobilística. Nesse ramo, é praticamente obrigatório lançar um produto novo a cada ano. Outros casos gritantes de O.P. bem aplicada são indústrias de eletroeletrônicos e eletrônicos em geral.
É preciso levar em conta, que a O.P.